Corregedoria da GCM de S.Caetano apura agressão e uso de gás na Câmara
Secretária da Segurança diz que já houve determinação para instauração de procedimento para apuração de comportamento de guardas
- Comportamento de guardas será apurado pela Corregedoria da GCM.
Foto: Gislayne Jacinto
- Por: Gislayne Jacinto
- Publicado em: 27/06/2018
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Secretária da Segurança diz que já houve determinação para instauração de procedimento para apuração de comportamento de guardas
A secretária de Segurança de São Caetano, Elaine Biazolli, informou que a Corregedoria da GCM (Guarda Civil Municipal) já instaurou procedimentos administrativos para apurar fatos ocorridos durante a sessão da Câmara desta terça-feira (26/06) e que rejeitou por 13 votos a 5 projeto de iniciativa popular para a extinção da taxa do lixo.
Houve confusão e os GCMs usaram gás de pimenta para impedir a entrada de moradores no auditório do plenário. Também houve agressão a jornalista Gislayne Jacinto, do ABCD Jornal. Um guarda de nome Carmo, além de ter virado o braço da repórter, ainda queria confiscar seu celular durante filmagem que fazia durante a cobertura jornalística do tumulto.
O guarda só não concretizou o queria, porque moradores a puxaram novamente para o plenário. Mesmo assim, o GCM foi novamente até a jornalista para intimidá-la e falar que ia pegar seu celular como prova.
“Estamos instaurando e determinando os trâmites legais para a apuração dos fatos”, afirmou a secretária de Segurança.
A repercussão do episódio foi muito negativa para a corporação. Foram diversas críticas de moradores feitas nas redes sociais.
Barrados
Além de moradores, três ex-vereadores de São Caetano foram impedidos de entrar na Câmara para acompanhar a sessão: Jorge Salgado (PTB), Roberto do Proerd (MDB) e Fábio Palacio. Esse último afirmou que considerou absurdo o fato de a Câmara barrar pessoas para acompanhar os trabalhos legislativos. Fábio afirmou que durante o processo eleitoral de 2016, quando disputou como candidato a prefeito, defendeu a extinção da taxa do lixo. “A cidade consegue ficar sem essa cobrança. É só enxugar gastos desnecessários na Prefeitura”, concluiu Palacio.