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Corpo de PM de São Bernardo é encontrado em cemitério do PCC no litoral

Bruno de Oliveira Gibertoni, de 30 anos, estava enterrado em uma cova rasa, com as mãos amarradas e marcas de tiros

  • Após a partida que classificou o time brasileiro para a final da Liberadores, Bruno de Oliveira Gibertoni  entrou em seu carro  e não foi mais visto.
    Foto: Reprodução/Facebook
  • Por: Gislayne Jacinto
  • Publicado em: 16/01/2021
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Bruno de Oliveira Gibertoni, de 30 anos, estava enterrado em uma cova rasa, com as mãos amarradas e marcas de tiros

Após a partida que classificou o time brasileiro para a final da Liberadores, Bruno de Oliveira Gibertoni  entrou em seu carro  e não foi mais visto. Foto: Reprodução/Facebook

 

O corpo do policial militar  Bruno de Oliveira Gibertoni, de 30 anos, que atuava no 6º Batalhão da PM de São Bernardo foi encontrado neste sábado (16/01) em uma área de mangue em Cubatão (SP), após uma denúncia anônima. O local funciona como um cemitério clandestino da facção criminosa PCC. O soldado desapareceu na madrugada de quarta-feira (13/01) após sair para assistir a um jogo do Palmeiras com amigos e primos.

De acordo com a Polícia, o corpo foi encontrado por policiais em uma área de mangue, na região conhecida como Ilha Bela, no bairro Vila Esperança.

Bruno foi enterrado em uma cova rasa, com as mãos amarradas e marcas de tiros.

Em 2016, nesse cemitério do PCC, foi o corpo do policial civil Anderson Diogo Rodrigues, de 43 anos. As pessoas só chegam ao local por meio de barco. Na ocasião outras três outras ossadas foram localizados nessa Vila.

Jogo

O policial militar Bruno de Oliveira Gilberto estava desaparecido desde a madrugada de quarta-feira. Na terça-feira à noite (12/01), ele saiu da Praia Grande, onde mora,  para assistir a um jogo do Palmeiras com amigos e primos na cidade vizinha de São Vicente, no litoral paulista.

Quando terminou a partida do Palmeiras contra o River Plate, pela Copa Libertadores da América, ele entrou em seu veículo e afirmou que iria embora, pois teria de trabalhar no Riacho Grande, em São Bernardo, às 5h45 da quarta-feira (13/01). No entanto, ele não apareceu.

A família ligou para hospitais do litoral paulista, para o IML (Instituto Médico Legal), além de ter registrado BO (Boletim de Ocorrência), no 2º Distrito Policial de São Vicente. A Corregedoria da Polícia Militar investiga o caso do soldado que foi visto pela última vez na Avenida Manoel de Abreu, no bairro Cidade Nautica, em São Vicente, onde  a cooperativa de uma torcida organizada.