Chuvas causam pontos de alagamentos em Mauá e Santo André
Nas demais cidades chuvas não causaram problema na tarde desta segunda-feira
- Chuvas causam seis ponto de alagamentos em Santo André.
Foto: Reprodução/Redes Sociais
- Por: Gislayne Jacinto
- Publicado em: 03/01/2022
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Nas demais cidades chuvas não causaram problema na tarde desta segunda-feira
As chuvas que caíram nesta segunda-feira (03/01) causaram pontos de alagamentos em Santo André e Mauá.
Na cidade mauaense houve sete pontos de alagamentos, sendo que os maiores problemas se concentraram na Avenida Humberto Soares Sampaio, no Capuava, e na Castelo Branco, no Zaíra 2, onde não dava para transitar.
Mauá registrou na tarde desta segunda-feira (03/01), 46mm de chuva. Nove pontos de alagamentos foram registrados na cidade. Nos jardins Zaíra e Oratório, duas casas foram atingidas. A Prefeitura ofereceu ajuda para alocar as famílias em abrigo, mas eles preferiram ir à casa de parentes. Elas, porém, receberam kit emergencial, que incluem colchões, cobertores, cesta básica e kit de limpeza, fornecidos pela Defesa Civil, em conjunto com a Secretaria de Assistência Social. Nestes bairros também ocorreram alagamentos de vias, mas sem incidentes graves
O Departamento de Proteção e Defesa Civil da Prefeitura de Santo André informou que foram registrados cerca de 60 mm de chuva em aproximadamente 60 minutos nesta segunda-feira (03). A expectativa é de que o verão que teve início no final do último mês de dezembro seja atípico em quantidade e velocidade das chuvas, em relação aos anos anteriores.
Foram registrados mais de seis pontos de alagamentos em vias de alta e média circulação, e não houve casos de deslizamentos. Alguns dos principais pontos foram na Av. dos Estados, Av. Industrial, vias do Centro da cidade, Praça 14 Bis e Av. Santos Dumont com a Av. Firestone. A Prefeitura de Santo André já iniciou rapidamente os trabalhos de limpeza e recuperação dos viários e equipamentos públicos atingidos, assim que as águas baixaram. A situação já está praticamente normalizada em toda cidade.
A orientação é de que a população evite o deslocamento caso não seja necessário e que os moradores das áreas de risco redobrem a atenção, sendo que a qualquer sinal de perigo saiam de suas casas e procurem um local seguro, e que não jogue lixo nas ruas, o que ocasiona a piora das enchentes. A população atingida deve solicitar o auxílio da Defesa Civil pelo 199.
A Prefeitura lançou no final de novembro o programa Operação Chuvas de Verão que traz um planejamento completo de contingência para o período de chuvas que vai de 1º de dezembro de 2021 a 15 de abril de 2022. O projeto traça protocolos para resposta rápida e integrada a emergências causadas por chuvas intensas no território andreense.
O plano municipal busca minimizar os impactos das chuvas para a população e foi formulado com base em uma extensa análise de cenários de risco, no monitoramento constante de dados meteorológicos, hidrológicos e geológicos, e na gestão inteligente de recursos, de forma articulada com a administração direta e indireta. O programa de minimização de impactos orienta o que deve ser feito e por quem em cada estágio dem emergência, visando a volta ao estágio de normalidade e minimizando desastres maiores. O foco principal é a prevenção, tanto de estrutura física das variadas regiões da cidade, como também da orientação para a comunidade, com o objetivo de prevenir situações mais graves.
Vale lembrar que está prevista a construção do Piscinão Jaboticabal que atenderá a região da Vila América. O financiamento para a obra já foi aprovado pelo CAF (Banco de Desenvolvimento da América Latina) e a obra terá início no primeiro semestre de 2022.
Santo André ainda realiza manutenções preventivas e corretivas nos dispositivos de drenagem (bocas de lobo, poços de visita de águas pluviais, comportas, grades de captação de águas pluviais, canaletas e escadas hidráulicas), bem como, em seus canais (córregos, rios, piscinões e microreservatórios), intensificando estas ações prévias ao período das precipitações. A freqüência de limpeza dos piscinões é determinada conforme vistoria técnica de drenagem e monitoramento através das câmeras, onde são verificadas as condições locais do momento. A freqüência de limpeza de bocas de lobo dá-se através do cronograma anual, aproximadamente a cada três meses as equipes de manutenção retornam a região/bairro. No entanto, nos pontos considerados inundáveis, a manutenção é intensificada no período chuvoso. Conforme as manutenções subsidiadas pelo cronograma preventivo anual são removidas aproximadamente 30 toneladas/mês de resíduos, entretanto, nos períodos chuvosos, esse volume poderá aumentar em torno de aproximadamente 20%, em decorrência do carreamento de resíduos/materiais trazidos pelas chuvas para dentro das bocas de lobo.
O município possui sete Reservatórios de Retenção de Águas Pluviais, que estão recebendo ampliação e investimentos. O total de gasto em 2021 com a manutenção dos mesmos foi de R$ 1.750.000,00.
“É importante destacar que a Prefeitura de Santo André tem investido no combate às enchentes de forma intensa e, tão importante quanto as grandes obras são as de pequeno porte de microdrenagem, serviços de limpeza e coleta de resíduos, que em conjunto contribuem para a melhoria da fluidez das águas das chuvas”, afirmou a Prefeitura.