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Câmara vota nesta quarta-feira pedidos de impeachment contra Atila

 Prefeito de Mauá é acusado pela Polícia Federal de chefiar uma organização criminosa que pagaria mensalinho a vereadores

  • Dos 23 vereadores de Mauá, apenas 7 se reelegeram.
    Foto: Gislayne Jacinto
  • Por: Gislayne Jacinto
  • Publicado em: 16/01/2019
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 Prefeito de Mauá é acusado pela Polícia Federal de chefiar uma organização criminosa que pagaria mensalinho a vereadores

 

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Câmara de Mauá deve acatar pedidos de impeachment contra prefeito Foto: Gislayne Jacinto

 

A Câmara de Mauá vota nesta quarta-feira (16/01) vários vários pedidos de impeachment contra o prefeito de Mauá, Atila Jacomussi (PSB), afastado do cargo por estar preso desde 13 de dezembro.

O chefe do Executivo é acusado pela PF (Polícia Federal) de chefiar uma organização criminosa que arrecadaria dinheiro de empresas para dividir com 21 dos 23 vereadores, além de um suplente. Todos negam as denúncias apresentadas pela PF.

Caso os vereadores acatem os pedidos, terão até 90 dias para cassar ou não o prefeito. O parlamentares estão desgastados na cidade e querem dar um resposta à sociedade por meio da aprovação do impeachment.

Caso haja a cassação, Atila será o segundo prefeito na história da cidade a sofrer o impeachment já que em 17 de setembro de 1965, Edgard Grecco (PTB) foi cassado sob a acusação um suposto crime de responsabilidade por não responder questionamentos dos vereadores e até antecipação ilegal de salários dos servidores e, inclusive, do próprio subsídio.

Renúncia

Apesar de boatos de que Atila estaria disposto renunciar ao cargo para manter seus direitos políticos, a mulher do prefeito, Andréia Rios , negou. “Essa informação não é verdadeira, não vai ter renúncia. Não sei de onde tiraram isso”, disse.

Atualmente, o Paço é comandado por Alaíde Damo (MDB), vice-prefeita. Durante reunião entre os secretários nesta terça-feira (15/01) ficou definido que ninguém irá participar da sessão desta quarta-feira para não caracterizar que há um desejo do governo de cassar o prefeito.