Baep prende em São Bernardo pichador que matou dentista
Crime aconteceu em 2016, quando o pai teve de amputar o braço após ser agredido por seis pichadores de sua casa
- Baep prende em São Bernardo pichador que matou dentista.
Foto: Divulgação
- Por: Gislayne Jacinto
- Publicado em: 29/10/2020
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Crime aconteceu em 2016, quando o pai teve de amputar o braço após ser agredido por seis pichadores de sua casa
Policiais do Baep (Batalhão de Ações Especiais da Polícia) prenderam nesta quinta-feira (29/10) em São Bernardo um pichador que era procurado da Justiça por ter matado em 2016 um dentista em São Paulo, além de ter ferido o pai dele que teve de amputar o braço na época após ser espancado por esse homem e outros cinco pichadores.
Anaílson Costa da Silva, preso nesta quinta-feira, foi condenado a 33 e 3 meses de prisão pelos crimes de homicídio, tentativa de homicídio, associação criminosa e pichação.
A ação foi deflagrada por uma equipe do Baep, que fazia patrulhamento pela rua Aracati, no bairro Batistini, quando percebeu que um rapaz correu em direção a uma chácara ao avistar a viatura.
Os militares foram até a propriedade, onde encontraram outro suspeito que, ao ser questionado sobre sua identificação, demonstrou certo nervosismo. Posteriormente, após pesquisa pelo Centro de Operações da Polícia Militar (Copom), foi constatado que ele era procurado.
Entenda o caso
O crime ocorreu no dia 6 de agosto de 2016, na Zona Norte de São Paulo, quando seis pessoas foram pichar o muro da casa das vítimas. Pai e filho foram tirar satisfações com o grupo.
As imagens das câmeras da vizinhança registraram o momento da pichação e quando pai e filho saem da residência. A gravação possibilitou a identificação dos criminosos.
O dentista Wellinton da Silva foi morto após levar uma pedrada. O pai Manoel da Silva foi agredido e, depois, por causa da gravidade dos ferimentos, teve o braço direito amputado.
Na época, a Justiça decretou a prisão preventiva dos seis pichadores, mas só quatro estavam presos, aguardando julgamento.
Além de Anailson, um júri no Fórum Criminal da Barra Funda, na Zona Oeste da capital paulista, condenou, em 2018, Marivone Pereira da Silva a 32 anos de prisão por homicídio qualificado pela morte do dentista Welinton da Silva e pela tentativa de homicídio qualificado do pai, Manoel da Silva.