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Auricchio amplia testagem para idosos até 70 anos a partir de segunda

Desde esta sexta-feira (26/06), site da Prefeitura já está disponível para agendamento  

  • Auricchio amplia testagem para idosos até 70 anos a partir de segunda.
    Foto: Divulgação/PSCS-Eric Romero
  • Por: Gislayne Jacinto
  • Publicado em: 27/06/2020
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Desde esta sexta-feira (26/06), site da Prefeitura já está disponível para agendamento

 

Auricchio amplia testagem para idosos até 70 anos a partir de segunda. Foto: Divulgação/PSCS-Eric Romero

 

O prefeito de São Caetano, José Auricchio Júnior, anunciou nesta sexta-feira à noite (26/06) que a partir desta segunda-feira (29/06) a Prefeitura fará a ampliação da faixa etária dos idosos que querem fazer testes para covid-19. A testagem iniciou nesta semana para pessoas de 60 a 65 e, agora, também poderão agendar as que têm entre 66 e 70 anos. “Várias pessoas nos pediram e vamos ampliar para outra faixa. O agendamento já está disponível no site a prefeitura”, afirmou o prefeito.

A testagem dos idosos é feita no Drive Thru montado na Garagem Municipal, na Avenida Presidente Kennedy, 2.100. São Caetano possui um dos maiores índices de longevidade do País (78 anos) e 21% de sua população é formada por idosos (cerca de 34 mil pessoas) e todos serão testados.

Durante a testagem, é necessária a apresentação de documento pessoal e comprovante de residência (ou o Cartão São Caetano), e o uso de máscara. O morador tem de chegar com, no máximo, 15 minutos de antecedência, para evitar aglomeração. São permitidas no máximo duas pessoas por carro.

 

Testagem iniciou nesta semana para pessoas de 60 e 65 e, agora, também podem agendar as que têm entre 66 e 70 anos. Foto: Divulgação/PSCS-Eric Romero

 

Inquérito Epidemiológico

Além da testagem em massa com idosos, moradores de habitações coletivas (cortiços) e segmento econômico, a Prefeitura realizou a segunda rodada do Inquérito Epidemiológico. Trata-se de uma parceria com o Instituto de Pesquisas da USCS (Universidade Municipal de São Caetano do Sul), que  apontou baixa letalidade por covid-19 na cidade. Segundo o estudo, 8.608 moradores (5,35% da população) já tiveram contato com o coronavírus, com 69 pessoas (0,81% dos casos) evoluindo para óbitos.

O percentual é baseado nas mortes notificadas até o dia 15 de junho, dentro do período do estudo de campo – a pesquisa ouviu e testou 860 pessoas, entre 14 e 16 de junho. Na mesma data, a letalidade por covid-19 era de 5,9% no Estado de São Paulo, de 4,9% no Brasil e de 5,4% no mundo, considerando as mortes por casos confirmados – já são mais de 472 mil óbitos no planeta.

A testagem em massa e o atendimento hospitalar são fatores que contribuem para a baixa letalidade em São Caetano. A Prefeitura mantém cinco programas para identificar o coronavírus nos moradores. A cidade é a que mais testa no Brasil. Já são mais de 34 mil pessoas testadas (21% da população).

Além disso, criou Hospital de Campanha com 100 leitos de baixa complexidade, e ala de UTI exclusiva para pacientes com covid-19 (40 leitos) no Hospital Maria Braido, entre outras medidas.

“Como testamos muito, temos um maior detalhamento da evolução da covid-19 na nossa cidade. Identificando os casos conseguimos agir mais rapidamente e de maneira mais assertiva na tentativa de que os pacientes não evoluam para quadros graves”, observa o prefeito José Auricchio Júnior.

Para tentar conter o avanço do contágio, a Prefeitura criou o Crais (Centro de Referência de Acolhimento e Isolamento Social), para onde são encaminhados os moradores de habitações coletivas que testaram positivo para a covid-19 e não têm condições de fazer o isolamento adequado.

O Inquérito Epidemiológico de São Caetano mostra ainda que o percentual de moradores que já tiveram contato com o coronavírus saltou de 2,67% para 5,35% em 15 dias. Estudo semelhante divulgado pela Prefeitura de São Paulo na terça-feira (23/6) aponta que, entre os paulistanos, esse percentual é de 9,5%.

A terceira rodada do Inquérito de São Caetano será realizada nos dias 28, 29 e 30 de junho. Ao término das quatro rodadas previstas (sempre a cada 15 dias), o estudo terá ouvido e testado 3.440 moradores, permitindo mensurar o percentual de habitantes com anticorpos da covid-19; percentual de infecções assintomáticas; velocidade de expansão ao longo do tempo; e a letalidade do vírus.