Atila toma posse pela 4ª vez e comemora decisão com moradores de rua
Retorno ao comando do Paço de Mauá foi oficializado nesta terça-feira, após decisão do Tribunal de Justiça
- Retorno ao comando do Paço de Mauá foi oficializado nesta terça-feira, após decisão do Tribunal de Justiça.
Foto: Divulgação
- Por: Gislayne Jacinto
- Publicado em: 10/09/2019
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Retorno ao comando do Paço de Mauá foi oficializado nesta terça-feira, após decisão do Tribunal de Justiça
Atila Jacomussi (PSB) tomou posse na manhã desta terça-feira (10/09) como prefeito de Mauá pela quarta vez neste mandato. Depois de duas prisões feitas pela PF (Polícia Federal) e a cassação do mandato em 18 de abril, o socialista retorna ao cargo após uma liminar do TJ (Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo), concedida nesta segunda-feira (09/09).
Atila disse que recebeu a decisão do lado de fora do TJ, onde estava com amigos e moradores de rua. Ele afirmou que foi uma grande emoção ao receber a notícia, pois a Corte aprovou sua volta para a Prefeitura por unanimidade dos votos.
“Estava do lado de fora do tribunal por orientação dos advogados. Quando recebi a ligação, comemorei e gritei muito com os amigos e também com alguns moradores de rua, que também são filhos de Deus. Me abraçaram e um deles perguntou: Quanto foi o placar? Aí respondi: “Foi 3 a 0”. Aí o morador de rua completou. “Foi pouco”, contou o prefeito. O momento foi de muitas risadas ao lembrar da cena. “O calor humano neste momento é muito importante”, afirmou o prefeito
Atila disse que seu governo será de “reconstrução” e manterá a serenidade “sem vinganças”. “Agora é Atila Paz e Amor”, disse.
Um dos cotados para assumir a Secretaria de Governo é o seu pai do prefeito, vereador Admir Jacomissi (PRP). A ideia é garantir a governabilidade, pois a Câmara foi responsável pela cassação de seu mandato, revista pelo Tribunal de Justiça até o julgamento do mérito da ação.
Uma surpresa na posse foi a presença do vereador Chiquinho do Zaíra (Avante). Ele é o principal articulador político na Câmara. “Temos de respeitar a decisão da Justiça. Os desembargadores decidiram e nós vamos seguir a risca e ter paz na cidade. Não pode fazer política com sangue nos olhos. Se depender da minha experiência, eu vou ajudar o governo dele. Vamos contribuir para se ter união”, finalizou.