Atila quer contratar 415 funcionários temporários na área da Saúde
Projeto foi enviado á Câmara e deve gerar polêmica por se tratar de ano eleitoral
- Prefeito Atila quer contratar 415 profissionais para a área da saúde.
Foto: Divulgação/PMA-Caio Arruda
- Por: Gislayne Jacinto
- Publicado em: 14/02/2020
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Projeto foi enviado á Câmara e deve gerar polêmica por se tratar de ano eleitoral
O prefeito de Mauá, Atila Jacomussi (PSB), quer contratar 415 servidores para atuar temporariamente na área da Saúde. O projeto já foi protocolado na Câmara. A proposta deve gerar polêmica já que trata-se de ano eleitoral e o chefe do Executivo buscará a reeleição.
A proposta apresentada aos vereadores prevê a contratação de 200 médicos; 50 técnicos de enfermagem; 35 enfermeiros; dez cirurgiões dentistas; cinco fisioterapeutas, 15 motoristas de ambulância e 100 trabalhadores para a área administrativa.
A contratação sem concurso terá validade por um ano e proíbe expressamente que os contratos sejam prorrogados.
A Prefeitura alega a necessidade de contratação para reforçar a Saúde e reforça que são cargos técnicos. Leia a íntegra da nota oficial.
“Informamos que o Projeto de Lei n° 10/2020 tem como objetivo permitir à Prefeitura de Mauá atender a demanda de contratação, extremamente necessária, de funcionários técnicos na área da saúde, como médicos, enfermeiros, técnicos em enfermagem cirurgiões e outros profissionais, de maneira temporária, tendo em vista a necessidade da população do atendimento de saúde, prejudicado severamente com a demissão de médicos no primeiro semestre de 2019 e descontinuidade do programa “Mais Médicos”, do governo federal, que retirou da rede pública de saúde, ainda mais profissionais. Trata-se de um procedimento paliativo enquanto avançam as tratativas, junto ao Ministério Publico e FUABC, para a publicação de novo edital para contratação de organizações sociais, para gestão da saúde, que deverá ser dividido em três partes, atenção básica especializada, rede de atenção urgência e emergência e Hospital Nardini. O projeto encontra respaldo legal e segue, além de anseios e necessidades populares de utilidade pública, demais instruções de órgãos e entidades envolvidas na gestão, acompanhamento e fiscalização da saúde de Mauá”.