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Atila, Gaspar, 21 vereadores e um suplente são indiciados pela PF

 PF quer enquadrar os agentes públicos de Mauá em crimes de corrupção ativa e passiva

  • Atila não consegue liminar na Justiça para retornar ao cargo de prefeito..
    Foto: Rodrigo Pinto
  • Por: Gislayne Jacinto
  • Publicado em: 07/01/2019
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 PF quer enquadrar os agentes públicos de Mauá em crimes de corrupção ativa e passiva

 

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Atila foi indiciado pela Polícia Federal. Foto: Rodrigo Pinto

 

A PF (Polícia Federal) indiciou o prefeito afastado de Mauá, Atila Jacomussi (PDB), e o ex-secretário de governo da cidade, João Eduardo Gaspar, pelos crimes de corrupção ativa e passiva. Ambos também são acusados de participar de uma organização criminosa. Os dois foram presos na Operação Trato Feito, em 13 de dezembro. Além Atila e Gapar, foram indiciados 21 vereadores um suplente.

De acordo com a Polícia Federal, empresas contratadas pela Prefeitura repassavam valores para Atila e João (acusado de ser o operador), que transferiam a propina aos parlamentares. A PF afirma que se tratava de mensalinho.

A operação, agora denominada Trato Feito, apurou o superfaturamento na compra de 48 mil kits de uniformes escolares. Além dos vereadores, do prefeito e do ex-secretário mais dois agentes públicos foram afastados.

A Polícia Federal informou que nove empresas, que mantêm contratos de prestação de serviço ou de fornecimento de materiais para a Prefeitura de Mauá, pagavam propina mensal para Átila Jacomussi. Os valores da propina variavam de 10% a 20% do valor dos contratos.

Todos os acusados têm negado as acusações e os vereadores vão votar dia 16 pedidos de impeachment contra o prefeito.

Dos vereadores, apenas Chico do Judô (Patriota) e Marcelo Oliveira (PT) não foram indiciados. Chico do Judô só assumiu a Câmara em dezembro porque comandava a Secretaria de Serviços Urbanos. Em seu lugar estava o suplente Jair da Farmácia (MDB).

A defesa de Atila foi procurada e emitiu uma nota oficial. “uA defesa de Átila Jacomussi, prefeito de Mauá, representada por Daniel Leon Bialski, esclarece que “Não se pode dar uma nova roupagem para fatos pretéritos e conhecidos. O indiciamento pela PF é baseado em sofismas e presunções sem qualquer amparo em provas cabais que possam mostrar envolvimento do prefeito . Ao menos agora esperamos que na Justiça se possa exercer o Direito de defesa e contestar os equívocos e abusos ocorridos na investigação. Ademais, não se pode esquecer que nem a Polícia e a Justica Federal tinham e têm competência para investigar, examinar e julgar a causa . Aliás, a própria Procuradoria da Republica contestou a incompetência jurisdicional”, conclui.

Conheça os vereadores e o suplente indiciados:

Admir Jacomussi (PRP)

Adelto Cachorrão (Avante)

Chiquinho do Zaíra (Avante)

Ivan Stella (Avante)

Tchacabum (PRP)

Bodinho (PRP)

Cincinato Filho (PDT)

Fernando Rubinelli (PDT)

Jotão (PSDB)

Pastor José (PSDB)

Irmão Ozelito (SD)

Neycar (SD)

Professor Betinho (DC)

Sivaldo Carteiro (DC)

Gil Miranda (PRB)

Jair da Farmácia *suplente (MDB)

Melão (PPS)

Manoel Lopes (Dem)

Ricardinho da Enfermagem (PTB)

Betinho Dragões (PR)

Samuel Enfermeiro (PSB)

Severino do MSTU (Pros)

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