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Até maio, S.Bernardo abre 100 leitos no Hospital Anchieta para pacientes com Covid-19

 Em vistoria realizada nesta segunda, chefe do Executivo de São Bernardo destacou uso da unidade de Saúde de forma exclusiva a pacientes contaminados pelo Coronavírus

  • Até maio, Prefeitura de São Bernardo abre 100 leitos destinados à Covid-19.
    Foto: Divulgação/PSBC-Omar Matsumoto
  • Por: Gislayne Jacinto
  • Publicado em: 13/04/2020
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 Em vistoria realizada nesta segunda, chefe do Executivo de São Bernardo destacou uso da unidade de Saúde de forma exclusiva a pacientes contaminados pelo Coronavírus

 

Até maio, Prefeitura de São Bernardo abre 100 leitos destinados à Covid-19. Foto: Divulgação/PSBC-Omar Matsumoto

Recuperado do Coronavírus, o prefeito de São Bernardo, Orlando Morando, utilizou o primeiro dia útil de trabalho em campo, após cumprir quarentena de 18 dias e receber alta médica, para vistoriar as obras do Hospital Anchieta, no Centro da cidade. O equipamento de Saúde passa por processo de ampliação para se tornar unidade de referência para o atendimento de pacientes contaminados pela COVID-19 e oferecerá, a partir do início de maio, 100 novos leitos, sendo 19 deles de Terapia Intensiva.

Ao lado dos secretários da Saúde, Dr. Geraldo Reple Sobrinho, e de Obras, Luciano Eber Nunes Pereira, o prefeito destacou, nesta segunda-feira (13/04), o trabalho de reestruturação que vem sendo feito na área da Saúde em resposta ao avanço do Coronavírus no município. “Estávamos preparando o Hospital Anchieta para ser referência no tratamento oncológico, porém, com a chegada da COVID-19, estamos fazendo a nossa parte e, em ritmo acelerado, ampliando este hospital para atender pacientes com Coronavírus. Com isso, no começo de maio, teremos mais 100 leitos, sendo 19 de UTI (Unidade de Terapia Intensiva), com respiradores, para oferecer àqueles que precisam”.

O chefe do Executivo também ressaltou os esforços que estão sendo feitos neste período em relação à aquisição de equipamentos destinados à Saúde, tendo em vista a pandemia global e a escassez e o encarecimento dos itens no mercado. “Falei hoje no Ministério da Saúde que precisamos comprar respiradores. Vamos fazer a nossa parte, tendo a certeza de que o Ministério da Saúde vai nos liberar para comprar esses equipamentos, porque não adianta ter UTI sem respirador”, observou Orlando Morando.

No total, a reforma do HA custará aproximadamente R$ 6 milhões, oriundos do Tesouro Municipal. “Esse investimento é mais uma das várias ações que estamos executando para ampliar e qualificar a nossa rede de Saúde. O objetivo é oferecer, em curto espaço de tempo, novos leitos para atender pacientes com Coronavírus”, complementa o secretário da Saúde.

Atualmente, o HA atende aos pacientes com câncer, com sessões de quimioterapia e tratamento ambulatorial, que durante a pandemia, serão acolhidos no Hospital de Clínicas, sem prejuízo em seus tratamentos.

O prefeito retornou ao Paço Municipal nesta segunda-feira (13/04), onde dará expediente obedecendo as regras de controle de Saúde. As ações prioritárias do governo continuam voltadas ao combate daCOVID-19, seja no acompanhamento das medidas já adotadas desde o início da pandemia, com a criação do Comitê de Combate ao Coronavírus, em 31 de janeiro, além da elaboração de novas estratégias de contenção ao vírus.

HOSPITAL DE URGÊNCIA – Outro importante passo da Prefeitura de São Bernardo no combate ao Coronavírus é a transformação do Hospital de Urgência (HU), também no Centro da cidade, em unidade exclusiva para o atendimento de pacientes infectados pela doença. A expectativa é a de que o equipamento municipal seja inaugurado até o fim do mês. No total, serão ofertados novos 250 leitos, sendo 80 deles de Terapia Intensiva.

A Prefeitura de São Bernardo investiu R$ 127,6 milhões na construção do Hospital de Urgência, que, após a pandemia, terá a função de substituir o PS Central no atendimento de urgência e emergência e de cirurgias de baixa complexidade. Já a aquisição de equipamentos necessários para o tratamento do Coronavírus no HU conta com auxílio financeiro de R$ 25 milhões do Governo Federal e outros R$ 16 milhões do Governo do Estado.