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Amaury Lorenzo apresenta em São Bernardo do Campo, o espetáculo A Luta

Espetáculo “A Luta” transforma o ator em um rapsodo que conta, em uma longa prosa épica, as batalhas ocorridas em Canudos

  • Amaury Lorenzo apresenta em São Bernardo do Campo, o espetáculo A Luta.
    Foto: Divulgação
  • Por: Redação
  • Publicado em: 27/02/2024
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Espetáculo “A Luta” transforma o ator em um rapsodo que conta, em uma longa prosa épica, as batalhas ocorridas em Canudos

Amaury Lorenzo

Amaury Lorenzo apresenta em São Bernardo do Campo, o espetáculo A Luta. Foto: Divulgação

O ator Amaury Lorenzo, destaque como o personagem Ramiro na novela “Terra e Paixão”, da Rede Globo, chega aos palcos de cinco cidades de São Paulo para apresentar o monólogo “A Luta”, com dramaturgia de Ivan Jaf e direção de Rose Abdallah. As apresentação será em São Bernardo do Campo (02/03), no Teatro Lauro Gomes. Os ingressos já estão à venda e podem ser adquiridos em www.bilheteriaexpress.com.br, a partir de R$50,00.

Baseado na terceira parte do livro Os sertões, de Euclides da Cunha (1866-1909), o espetáculo “A Luta” transforma o ator em um rapsodo que conta, em uma longa prosa épica, as batalhas ocorridas em Canudos, em 1896, entre os homens e mulheres chefiados por Antônio Conselheiro e as forças militares da República, recém-proclamada no Brasil (1889). Da mesma maneira que os rapsodos cantavam a Ilíada e a Odisseia de Homero, mantendo essas longas epopeias vivas pela fala e a memória, antes de poderem ser escritas, pode-se imaginar a Guerra de Canudos, segundo a visão de Euclides da Cunha, sendo narrada por um “contador de História” diante de uma plateia. Um só ator, usando a fala e o corpo, conta as sucessivas investidas do exército brasileiro contra o arraial e a reação de seus habitantes.

Nessa terceira e última parte de Os Sertões Euclides criou uma simbologia poderosa, abandonando a linguagem acadêmica para traduzir jornalisticamente uma guerra de ideias: a luta entre as forças republicanas, que traziam a modernidade, contra o obscurantismo religioso, que alicerçava a monarquia; os brasileiros do litoral contra os do interior; as elites contra o povo; a fé contra a razão… para concluirmos que os dois lados acabaram se unindo pela intolerância e a violência.

IVAN JAF – AUTOR

Nasceu no Rio de Janeiro, em 1957. É autor de mais de 65 livros de ficção para o público infanto-juvenil, premiado pela União Brasileira dos Escritores, Fundação Nacional do Livro Infanto Juvenil e quatro vezes finalista do Jabuti. É roteirista de histórias em quadrinhos, com trabalhos publicados em revistas brasileiras e italianas, e graphic novels de adaptações de clássicos da literatura brasileira. Escreve roteiros para cinema, acumulando prêmios como o Sundance Institute – USA/98; Melhor Curta-Metragem – Festival Cinema Brasil in Tokyo 2007 e Melhor Curta Metragem Brasileiro – 7º Festival de Cinema Brasileiro de Paris e Melhor Animação Brasileira/ Rj e Sp/ Anima Mundi 2003. Como dramaturgo, tem diversas peças encenadas, com direção de Nelson Xavier, Amir Haddad, Rose Abdallah entre outros, e texto premiado e publicado pela Funarte/2005.

ROSE ABDALLAH – DIRETORA

Rose Abdallah, atriz e diretora, integrante da Cia Os Fodidos Privilegiados desde 1995, participou de todos os espetáculos da Cia, sendo agraciada como melhor atriz no Festival de Curitiba pelo júri popular em dois anos consecutivos com os espetáculos As Fúrias e O Carioca; começou a dirigir em 1997, passeando pelos clássicos como Antígone, América; O Mercador de Veneza; Processos; Amável Donzela, livre adaptação de O Navio Negreiro, e os contemporâneos, Natal, Um Dia A Casa Cai; Casada, Solteira, Viúva, Divorciada; Follow-me, Baby e Adelaide Sem Censura. Participou de diversos produtos na TV Globo e Rede Record. Protagonizou os longas Strovengah Amor Torto; Paixão e Virtude, como também participou em vários outros filmes. Rose Abdallah foi considerada melhor atriz de sua geração pelo crítico de teatro Lionel Fisher. Atualmente está em cartaz com SÓ VENDO COMO DÓI SER MULHER DE TOLSTÓI, com texto de Ivan Jaf e direção de Johayne Hidelfonso.

AMAURY LORENZO – ATOR

Ator, diretor, dramaturgo e coreógrafo com 30 anos de carreira. Estudou Artes Cênicas na UNIRIO e Dança Contemporânea no CCCRJ. Atuou em novelas da Rede Globo e Record, como Além da Ilusão, Nos Tempos do Imperador, A Dona do Pedaço, Gênesis, Amor Sem Igual e outras. No Teatro esteve em A Paixão de Cristo, Cervantes, Dez Dias que Abalaram o Mundo (Cia Ensaio Aberto), Conselho de Classe e outros. No cinema estreou o longa metragem Airão – Ancestrais da Amazônia, direção Sérgio Lobato, e o curta metragem Lucas, direção Emer Lanivi e Fábio Zambroni. Foi diretor e coreógrafo dos espetáculos Trânsito, Cabaré, Histórias Pretas e Kuanãpará – Terra Treme. Está no ar como Ramiro, na novela Terra e Paixão, e foi indicado como melhor ator ao Prêmio Cesgranrio de Teatro pelo espetáculo A Luta.

FICHA TÉCNICA:

 Autor – Ivan Jaf

Direção e idealização – Rose Abdallah

Ator – Amaury Lorenzo

 Direção de movimento – Amaury Lorenzo e Johayne Hildefonso

Direção de arte – Rose Abdallah

Iluminação – Ricardo Meteoro

Música original gravada – Alexandre Dacosta

 Pesquisa sonora e preparação vocal – Amaury Lorenzo

 Vídeo – Sérgio Lobato (Cambará Filmes)

Fotos – Vitor Kruter – Coletivo Pitoresco – Nando Machado – Sérgio Lobato

Identidade visual – Inova Brand

Produção executiva – Marcio Netto

Direção de produção – Amaury Lorenzo, Rose Abdallah e Sandro Rabello

Realização – Abdallah Produções, Bambu Produções e Diga Sim Produções

Produção Local: Vibrarte Produções

 Assessoria Local: Afeto Comunicação

São Bernardo do Campo

 Local: Teatro Lauro Gomes – Rua Helena Jacquey, 171 – Vila Helena – São Bernardo do Campo.

 Data: 02/03. Sábado, às 20h.

 Classificação: Livre.

Duração: 75 minutos.

Ingressos: R$50,00 a R$110,00 (+ taxa de serviço)

Link para compra: https://www.bilheteriaexpress.com.br/