Alaíde Damo fala por um minuto durante sua primeira entrevista coletiva
Prefeita em exercício de Mauá diz que busca verbas para o município, mas deixou detalhamento sobre as finanças da cidade para seu secretariado
- Alaíde Damo falou durante um minuto e 17 segundos durante entrevista coletiva.
Foto: Divulgação/PMA
- Por: Gislayne Jacinto
- Publicado em: 13/07/2018
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Prefeita em exercício de Mauá diz que busca verbas para o município, mas deixou detalhamento sobre as finanças da cidade para seu secretariado
A prefeita em exercício, Alaíde Damo (MDB), falou apenas um minuto e 17 segundos durante sua primeira entrevista coletiva à imprensa. A chefe do Executivo interina falaria sobre as finanças da cidade, cujo déficit é de R$ 265 milhões, mas limitou-se a dizer que tem buscado verbas para a cidade e passou as explicações para o secretariado. Alaíde alegou que tinha de se ausentar porque iria a um enterro.
“Estou aqui como prefeita e quero dizer a vocês que estou lutando, principalmente pela saúde, porque os nossos munícipes são pessoas humildes que não têm como pagar um plano de saúde. Então, estou focada nessa área, indo para São Paulo, indo para Brasília, para resolver esse e outros problemas. Tudo é uma questão de humanidade. Estamos trabalhando e tentando equilibrar tudo. Esforço não falta para nós”, disse.
Alaíde Damo assumiu o cargo em 15 de maio, porque o prefeito Atila Jacomussi (PSB) foi preso em 9 de maio pela PF (Polícia Federal), após ser flagrado com R$ 87 mil dentro do armário da cozinha de sua casa. O prefeito foi solto em 15 de junho, mas proibido pela Justiça de voltar ao cargo temporariamente.
“Eu agradeço a presença de vocês (jornalistas) hoje, tenho que me ausentar pelo falecimento da minha cunhada, irmã do Leonel e o enterro será daqui a pouco. Então, peço licença para vocês. Estamos trabalhando e tentando equilibrar tudo. Esforço não falta para nós”, disse.
Decreto
A prefeito em execício convocou a imprensa para explicar a situação financeira da cidade, após decretar estado de calamidade nesta cidade. O déficit é de R$ 142 milhões, além de R$ 123 milhões de débitos com a FMABC (Fundação de Medicina do ABC), o que totaliza R$ 265 milhões em débitos.