Alaíde Damo eleva contraproposta e dará 6% de reajuste ao servidor
Índice ainda precisa ser aprovado em assembleia dos servidores convocada para esta quarta-feira
- Governo de Alaíde Damo oferece 6% de reajuste salarial aos servidores.
Foto: Divulgação/Sindserv
- Por: Redação
- Publicado em: 27/05/2019
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Índice ainda precisa ser aprovado em assembleia dos servidores convocada para esta quarta-feira
Após negociações com o Sindserv (Sindicato dos Servidores Públicos) de Mauá, a prefeita Alaíde Damo (MDB) ofereceu 6% de correção nos vencimentos, sendo 4% a partir de 1º de maio e 2% a partir de 1º de novembro. A nova contraproposta do governo municipal foi apresentada nesta segunda-feira (27/05), em reunião no Paço. Os trabalhadores vão se reunir em assembleia, na próxima quarta-feira (29/05) para decidir.
Para o presidente do Sindserv, Jesomar Alves Lobo, a melhora da contraproposta se deve às manifestações da categoria junto ao Sindicato e à administração. “Está claro que perceberam a importância do servidor público, nesse período todo de descontinuidade administrativa coube ao funcionalismo manter a máquina em pleno funcionamento”, avaliou. “Estamos desde quinta-feira (23/05) em visita aos departamentos e equipamentos da Prefeitura, da Câmara Municipal e da Sama para convocar os trabalhadores para a assembleia do dia 29, isso certamente teve sua importância”, argumentou. “Agora cabe aos trabalhadores decidir se aprovam ou rejeitam essa nova contraproposta”, pontuou.
Se aprovada a nova contraproposta da prefeita Alaíde Damo, os vencimentos dos servidores e funcionários públicos serão corrigidos em 6% divididos em duas etapas: 4% a partir do dia 1º de maio e 2% a partir do dia 1º de novembro. O auxílio alimentação passará de R$ 390 para R$ 410.
Representaram a gestão na reunião com o Sindicato, os secretários de Governo, Finanças e Justiça, João Veríssimo Fernandes, Valtemir Pereira e Rogério Cavanha Babichak, respectivamente.
Retroativo
Apesar da data-base do funcionalismo mauaense ser em 1º de abril, a administração informou que não há condições financeiras de retroceder o pagamento corrigido até a data-base. Isso significa que a nova contraproposta do governo exige que a categoria aceite o retroativo a partir de 1º de maio em detrimento de manter a correção de 6%.
Pagamento
Dessa forma, se aprovado, os servidores perceberão em junho os vencimentos corrigidos em 4%, inclusive com a diferença referente ao mês de maio. Em novembro, será adicionado 2% referente aos salários-base do mês de abril.